ESTUDOS DFCI
IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDO
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8
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SUMÁRIO
O Verão de 2003 foi marcado por grandes incêndios que provocaram a morte de 20 pessoas, destruíram centenas de habitações e de construções destinadas a actividades agrícolas, comerciais e industriais, infraestruturas de utilização colectiva, afectando postos de trabalho e consequentemente o rendimento das famílias e queimaram centenas de milhares de hectares de floresta e matos. Todos os anos, com maior ou menor intensidade, assistimos ao fenómeno estival dos incêndios florestais, que constituem um enorme prejuízo para o país. Nos últimos 10 anos, arderam em média anual, cerca de cem mil hectares. Trata-se de uma situação que apesar de ser recorrente, deve ser considerada totalmente anormal. Contudo, o Verão de 2003 excedeu os piores cenários e teve efeitos devastadores para muitas comunidades e famílias, para a economia, a floresta e o ambiente. Ardeu o que estava ordenado e desordenado, o que estava limpo e o que se encontrava abandonado. Os incêndios não pouparam espécies resinosas ou folhosas, infestantes ou autóctones. De forma nunca antes vista, o fogo aproximou-se e nalguns casos penetrou nos aglomerados urbanos. Mais do que nunca, os incêndios florestais foram um problema de protecção civil. Podemos afirmar sem rodeios que estivemos perante uma grande catástrofe, conforme foi reconhecido pelo Governo nos diplomas que declararam a situação de calamidade pública em vários distritos. Mas, verdadeiramente preocupante, é que este evento anormal e extraordinário, pode repetir-se no futuro.
ANEXOS
FICHEIRO
DESCRIÇÃO
TAMANHO
EXTENSÃO
AR_Relatorio_Final_2003.pdf
Relatório Final de Incêndios Florestais do ano de 2003
705 KB
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